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Preocupante
Leitos de UTI do SUS devem acabar em maio na maioria dos estados
No sistema particular, com mais leitos proporcionalmente, a carência de vagas será de cerca de um mês

Publicado em 03/05/2020 12:43 - Atualizado em 03/05/2020 12:43

Foto/Reprodução

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A maioria dos estados brasileiros deve atingir neste mês a ocupação máxima dos leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa da epidemia do novo coronavírus.

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No sistema privado, um número menor chegará ao limite de suas Unidades de Tratamento Intensivo em maio. Até o fim de junho, porém, a maioria dos estados deverá ter os leitos particulares e públicos lotados.

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Durante o período de ocupação máxima, a falta de UTIs no sistema público pode atingir cerca de 20 estados e durar, em muitos casos, aproximadamente dois meses.

No sistema particular, com mais leitos proporcionalmente, a carência de vagas será de cerca de um mês.

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Em ambos os sistemas, o tempo de internação em UTI de pacientes com a Covid-19 pode chegar a variar de 21 a 35 dias –o que torna a falta de leitos prolongada.

Mantida a tendência atual de ascendência da curva, o Brasil poderá registrar mais de 40 mil infecções diárias após a primeira semana de junho e um déficit de leitos de UTI acima de 20 mil ao final do próximo mês.

Em São Paulo, os casos ultrapassariam os 9.000 ao dia e o déficit de leitos de UTI chegaria a quase 5.000.

As projeções foram feitas a partir de ferramenta criada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e alimentada regularmente, em parceria com a Folha, com dados oficiais sobre a evolução da epidemia.

Com base em informações pregressas sobre o total de infecções e parâmetros reais a respeito do número de leitos, sua taxa de ocupação e o tempo médio observado nas internações, o modelo estima em quanto tempo o sistema pode saturar.

A ferramenta leva em conta também o perfil ajustado, por estado, de idosos com 65 anos ou mais e a velocidade média observada da transmissão do vírus, entre outros parâmetros que influem no total de internações.

O modelo faz ainda uma estimativa de preenchimento dos leitos gerais dos hospitais, utilizados por pacientes menos graves. Nesses casos, o risco de colapso do sistema é bem menor.

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As infecções já registradas pela ferramenta projetam uma curva futura, cujo “espelhamento” mostra a diminuição dos leitos disponíveis.

As novas informações do dia a dia alimentam o modelo matemático, elevando sua capacidade de previsão ao longo do tempo.

Para facilitar a consulta, a Folha disponibiliza uma síntese dos dados que permite observar a tendência da curva de casos e a ocupação de leitos de UTI e os gerais por estado e nas capitais –onde as curvas podem diferir daquelas dos estados por se tratar de projeções mais específicas.

FOLHAPRESS


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