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Investigação
Sesap investiga mortes de 12 bebês na UTI neonatal de maternidade no RN
De acordo com apuração, os óbitos teriam ocorrido por uma possível infecção hospitalar

Publicado em 26/10/2021 15:57 - Atualizado em 26/10/2021 15:57

Foto/Reprodução

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A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) instaurou uma investigação para apurar 12 mortes de bebês recém-nascidos na UTI neonatal do Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, que ocorreram entre 18 de setembro e 16 de outubro.

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Conforme a pasta, o número de óbitos registrados recentemente está dentro da série histórica dos últimos anos na UTI neonatal do hospital, mas, apesar disso, a investigação segue em curso, aguardando exames que estão sendo feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para concluir o caso.

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De acordo com apuração do g1, os óbitos teriam ocorrido por uma possível infecção hospitalar.

Relatos

Weska Sabrina teve duas filhas gêmeas no dia 14 de setembro e as filhas ficaram internadas no hospital. Uma delas, Maria Liz, ficou na UTI por 30 dias e faleceu após também pegar uma bactéria, segundo a mãe contou ao g1. O óbito ocorreu exatamente um mês após o nascimento da bebê, em 14 de outubro.

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A declaração de óbito da menina tem as seguintes causas: falência de múltiplos órgãos, sepse tardia, tetralogia, de fallot de má anatomia, sífilis congênita, prematuridade e baixo peso.

Inicialmente, a Secretaria Estadual de Saúde informou não foi detectada uma sintomatologia comum entre os recém-nascidos que morreram.

“Dentre os prontuários analisados, não foi detectada sintomatologia em comum aos recém-nascidos. A Sesap aguarda a conclusão dos demais exames para finalizar as análises. Os óbitos tiveram causas diversas como, por exemplo, hemorragia pulmonar, endocardite bacteriana ou sepse”, informou em nota.

Apesar de ainda aguardar os exames, a pasta informou que já foram identificados sete fatores que “podem ter contribuído para os casos de infecção hospitalar” e encaminhou a realização de oito ações para melhoria na unidade, como a limpeza geral da UTI, mudança de rotina na ordenha das mães, aquisição de equipamentos e incremento no padrão de higienização dos materiais e dos profissionais.

*Com informação do g1


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