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Preocupação
Governo estuda novas medidas contra Covid-19 no RN: precisamos voltar a restringir, diz secretário
De acordo com Cipriano, a flexibilização do último decreto contribuiu para o aumento de casos no estado.

Publicado em 21/05/2021 09:39 - Atualizado em 21/05/2021 09:39

Foto/Divulgação

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Do G1 RN - O governo do Rio Grande do Norte estuda a possibilidade de regionalizar medidas restritivas de combate à pandemia da Covid-19. A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia.

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"Precisamos voltar a restringir", afirmou nesta sexta-feira (21) em entrevista ao Bom DIa RN, da Inter TV Cabugi, ao defender as medidas mais restritivas. De acordo com Cipriano, a flexibilização do último decreto contribuiu para o aumento de casos no estado.

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"Jamais a gente está pensando em flexibilizar novas medidas, porque a situação com a abertura das escolas e retomadas de outras atividades com certeza tem contribuído para esse aumento de casos. Então a gente precisa voltar a restringir", afirmou.

"O quadro é extremamente crítico, os prefeitos inicialmente tinham pedido a flexibilização, só que os resultados estão se apresentando. Alguns até estão decretando novas medidas. Nós vamos apoiar essas medidas restritivas e estamos discutindo como construir essa possibilidade de regionalização dos decretos", reforçou.

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O atual decreto em vigor no estado vale até a próxima quinta-feira (27). Até então, todos os decretos publicados pelo estado trazem medidas válidas em todo o território do Rio Grande do Norte.

Atualmente, apesar de considerar que existe um "platô" com alto número de casos e demanda por internações no estado, o secretário reconhece que a situação mais críticas está no Oeste potiguar.

"Temos uma situação mais crítica nas regiões Oeste, Alto Oeste e Vale do Açu, onde temos uma fila acima de 30 leitos por dia, há alguns dias. Isso exige algumas medidas que podem ser regionalizadas de acordo com a situação de piora", afirmou.

O secretário reforçou que março e abril tiveram a maior mortalidade desde o início da pandemia, e que maio já tem o maior número de casos registrados. "O mapa indica onde a situação está mais crítica, mas praticamente todo o estado está em amarelo. Não temos como manter um grande relaxamento, até porque as pessoas transitam entre as regiões", ponderou

Cipriano ainda considerou que o aumento de casos e de demanda por internações também aumenta a ameaça aos estoques de insumos como o kit intubação - medicamentos e sedativos usados nos pacientes mais graves em UTIs. O estado tenta inclusive importar os materiais.

"Estamos com a capacidade de aumentar leitos e manter leitos cada vez mais limitada", disse.

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