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Foto/Reprodução
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A Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga o assassinato da cabeleireira Thalita Borges de Araújo, de 27 anos, na porta de casa, em Arapiraca. Segundo as investigações, a vítima, natural do Rio Grande do Norte, tinha se mudado para Alagoas para trabalhar como garota de programa e foi morta por um cliente, que foi preso e confessou o crime. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2).
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“A investigação concluiu que a vítima foi morta a facadas pelo autor confesso em virtude de um desentendimento entre eles, após marcarem programa em um site de acompanhantes. Ela havia chegado do Rio Grande do Norte no dia anterior ao crime para trabalhar como garota de programa”, disse o delegado Everton Gonçalves.
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O homem preso, que não teve o nome divulgado oficialmente, afirmou em depoimento que o desentendimento foi por causa do valor do programa e que, na briga, a vítima tentou esfaqueá-lo, o que o levou a cometer o crime em legítima defesa. Contudo, o delegado diz que as investigações contrariam essa versão.
“O autor alegou legítima defesa, uma vez que a vítima teria tentando lhe esfaquear, pois eles teriam se desentendido acerca do valor cobrado pela vítima. Essa versão não encontra nenhum tipo de respaldo nos elementos jurídicos, tratando-se de uma versão mentirosa”, afirmou o delegado.
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Para a Polícia Civil, houve o desentendimento entre os dois, mas não por causa do valor do programa, mas por causa da demora no atendimento. O homem preso contou que acessou o site de acompanhantes na manhã do crime e marcou um encontro para o final da tarde, porém, não foi recebido na hora marcada.
“O que se tem é que o autor se irritou pois a vítima demorou a atendê-lo. O autor chegou a ir à residência por duas ou três vezes e não foi atendido, o que gerou uma irritação. No começo da noite, ao receber o autor em sua casa, houve um desentendimento em decorrência dessa demora”, explicou o delegado Everton.
Uma outra versão considerada pelo delegado é de que a Thalita foi morta por ter recusado o programa com o autor, já que “foi comprovado, durante as investigações, que não houve relação sexual entre eles”.
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O homem continua preso e foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. “O caso não se amolda ao crime de feminicídio, pois não estão presentes os elementos para tanto. Trata-se de um crime de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vitima”, disse o titular da Delegacia de Homicídios de Arapiraca.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) para andamento do processo.
O corpo de Thalita Borges foi enterrado no dia 6 de fevereiro, na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, mesmo estado em que ela nasceu.
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G1 RN





