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Brasil
Mulher que não tinha dinheiro para gás morre após queimar 85% do corpo com álcool
Ela chegou a conseguir a vaga e ser transferida, mas, segundo a família, morreu pouco antes da cirurgia.

Publicado em 10/04/2022 12:32 - Atualizado em 10/04/2022 12:32

Foto/Reprodução

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A jovem de 26 anos que sofreu graves queimaduras causadas por álcool em São Vicente, no litoral de São Paulo, morreu após ser transferida para um hospital de referência na capital paulista. Ela estava cozinhando com álcool combustível e, segundo o relato da mãe dela ao g1, a vítima teve 85% do corpo queimado.

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A vítima, Angélica Rodrigues, ficou por dias internada no Hospital Municipal l (antigo Crei) de São Vicente, após o acidente doméstico, aguardando uma vaga para ser transferida a um hospital de referência.

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Segundo a família, após apenas cerca de duas semanas que ela conseguiu a vaga e foi transferida, ela acabou morrendo durante a preparação de uma cirurgia para remover a pele morta.

Segundo a cozinheira Silvia Regina dos Santos, de 42 anos, mãe da jovem, a menina sofreu queimaduras enquanto cozinhava com álcool. "Ela sofreu queimaduras cozinhando em álcool. Achou que a chama do potinho tinha acabado, virou o galão de álcool, o fogo veio para cima do galão e pegou no corpo dela. Ela se assustou, sacudiu o galão, e foi para o corpo dela todo", contou.

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Após a jovem ser socorrida e conduzida ao hospital, ela recebeu os primeiros socorros, mas, devido à gravidade das queimaduras, precisou ser transferida. "Em São Vicente não tinha hospital especializado, e depois de tanto corrermos atrás que saiu a vaga para o hospital especializado. Mas, houve negligência, porque ela ficou duas semanas no Crei antes de conseguir a vaga, demorou para sair essa vaga", afirma a tia da vítima, Thamires da Silva, de 22 anos.

Após conseguir vaga no Hospital Geral Vila Penteado, localizado no Jardim Iracema, em São Paulo, a jovem não resistiu e veio a óbito no último dia 6.

De acordo com a tia, a família está sofrendo muito com o ocorrido, ainda mais porque eles tiveram dificuldades para conseguir o translado do corpo após o óbito. Agora que conseguiram ajuda do município para trazer o corpo, os familiares irão programar o velório e o enterro da vítima.

"Ela não tinha dinheiro para comprar o gás, com o aumento do preço ainda, a única maneira que ela conseguiu foi cozinhar com álcool", lamenta a tia.

Leia reportagem completa direto do G1


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