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Brasil
Ex-aluno que confessou matar professora para se vingar de bronca diz que só queria dar um susto
O crime aconteceu na quarta-feira (24), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia

Publicado em 25/08/2022 15:26

Foto/Reprodução

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Do G1 - O ex-aluno que confessou assassinar a professora Cleide Aparecida dos Santos, de 60 anos, para se vingar de supostas broncas que levou enquanto estudou com ela, disse à Polícia Civil que não tinha intenção de matá-la, mas de "dar um susto".

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Segundo o jovem de 24 anos, que trabalha como auxiliar de produção, a professora teria o perseguido na escola por três anos, mas que o estopim para o crime foi ter cumprimentado a idosa e ela ter o ignorado.

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O crime aconteceu na quarta-feira (24), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. O corpo da professora foi enterrado sob forte comoção de familiares e alunos. A escola onde Cleide Aparecida dava aula amanheceu vazia nesta quinta-feira (25), e não houve aula em luto pela docente.

O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar até a última atualização desta reportagem.

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O boletim de ocorrência relata que o ex-aluno "pulou para dentro da casa da vítima com a intenção de lhe dar um susto", mas que esfaqueou a idosa "pois ficou com raiva na hora".

A Secretaria Estadual de Educação informou em nota que Cleide Aparecida era servidora efetiva da rede estadual de ensino desde 1985, tendo dedicado 37 anos de sua vida à educação.

Broncas em sala

O jovem relatou em depoimento que estudou com a professora em 2014 no colégio Castelo Branco. Nessa época, ele alega que a docente sempre lhe dava broncas dentro da sala de aula e também fora da escola.

Mas mesmo guardando raiva contra a professora, o jovem disse à polícia que houve um estopim para o crime. Segundo o suspeito, na manhã do dia do crime, ele passou pela casa da professora e a comprimentou, mas ela teria ignorado o gesto, e ele se sentiu ofendido.

"No colégio , a vítima chegou a injuriar outra aluna e isso o fez lembrar da época que era injuriado pela vítima nesse sentido também. Isso durou três anos", alegou o jovem em depoimento.

A Polícia Civil informou que, quando a professora percebeu a invasão, chamou seu filho, que foi ferido no braço por um golpe de faca. Em seguida, o jovem fugiu pulando o muro.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para socorrer a vítima, a encaminhou para uma unidade de saúde, mas ela não resistiu aos ferimentos.


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