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Rio Grande do Norte
Ministério Público do Trabalho investiga demissões de terceirizados em Pedro Velho/RN por suposta perseguição política
De acordo com o MPT, o procedimento corre em segredo de Justiça. Uma das partes é o próprio município de Pedro Velho.

Publicado em 20/10/2022 14:27 - Atualizado em 20/10/2022 14:27

Foto/Reprodução

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Do G1 RN - O Ministério Público do Trabalho confirmou que abriu uma investigação para apurar suposta perseguição política envolvendo demissões de servidores terceirizados no município de Pedro Velho, localizado no Litoral Sul potiguar.

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Uma notícia de fato foi registrada na quarta-feira (19) no órgão. De acordo com o MPT, o procedimento corre em segredo de Justiça. Uma das partes é o próprio município de Pedro Velho.

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Nesta quinta-feira (20), o g1 ligou para os telefones da prefeitura e do atual prefeito interino, mas não teve as ligações atendidas até a última atualização desta matéria.

O município vive a expectativa por eleições suplementares para prefeito e vice, após a chapa eleita em 2020 ter sido cassada pela Justiça Eleitoral. A prefeita Dejerlane Macedo e o vice Inácio Rafael da Costa foram condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral em março por abuso de poder político.

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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte marcou o novo pleito para o dia 27 de novembro - um domingo - e os eleitos deverão governar o município até o fim do mandado em dezembro de 2024.

Segundo servidores terceirizados do município, trabalhadores de várias áreas como saúde, educação e administração foram demitidos depois de demonstrarem apoio à candidatura de oposição à atual gestão municipal.

Outros terceirizados também teriam sido orientados e não declararem preferência política pelas redes sociais.

Cassações

Além de cassada, a chapa eleita em 2020 foi condenada a pagar multa de R$ 50 mil e sanção de inelegibilidade por oito anos. De acordo com a denúncia, a prefeitura do município realizou contratações irregulares e pressionou as pessoas beneficiadas pelas medidas a votarem na chapa.

A cassação foi aprovada por maioria de votos no TRE-RN. Apenas um magistrado votou contrário ao parecer do desembargador Claudio Santos, relator do processo.

"Não julgamos pessoas, julgamos fatos. E após ouvir os depoimentos constantes dos autos e ler a peça técnica do Tribunal de Contas do Estado, não pode ser outra conclusão: Em consonância parcial com o Ministério Público Eleitoral, voto pelo desprovimento do recurso para manter a condenação", declarou o relator.

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No início de outubro, a então prefeita interina foi afastada do cargo também por decisão do TRE-RN. Francisca Edna de Lemos era presidente da Câmara e assumiu o cargo após a cassação da gestora anterior. No entanto, perdeu o mandato parlamentar por desfiliação partidária sem justa causa e fora de qualquer janela de troca partidária.


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