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Na denúncia sobre boicote em inserções de rádio da campanha de Jair Bolsonaro, consta a emissora Agreste FM, que pertence a Robson Faria, pai do ministro das Comunicações, Fábio Faria. A rádio integra a lista de 991 transmissoras do Nordeste que teriam veiculado mais inserções de Lula.
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Questionado, Fábio Faria disse que o dado reforça a “isenção do material apresentado pela campanha ao TSE”. Ele esclarece também que a Agreste é administrada por Cid Arruda, que apoia a eleição de Lula.
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Na documentação da rádio, Robinson Faria aparece como sócio-administrador. Ele também apresenta um programa na emissora.
Quando a campanha fez a denúncia da alegada irregularidade nas inserções, na segunda-feira (24), foi o próprio ministro Fábio Faria que deu entrevista coletiva para a imprensa.
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A campanha de Bolsonaro contratou uma empresa de auditoria para fazer a análise da programação das rádios. No período pesquisado, de 7 a 10 de outubro, a Agreste teria veiculado 5 inserções de Lula e 2 de Bolsonaro.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, considerou que a alegação da campanha, de irregularidade nas inserções, é sem fundamento e não tem "documentação crível". Com isso, decidiu não abrir investigação sobre a denúncia e pediu para a Procuradoria-Geral Eleitoral averiguar se a campanha tentou tumultuar as eleições.
Com informações do G1 e O Antagonista