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Foto/Reprodução
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Chocante! Eis a primeira palavra que vem à cabeça de qualquer ser humano ao ouvir o áudio vazado do depoimento do menino de 13 anos que matou a mãe, com tiro à queima roupa, depois baleou o pai e, matou o irmão de sete anos ao vê-lo abraçado com o homem caído ao chão.
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Tudo isso é contado, com riqueza de detalhes, sem nenhum esboço de desespero ou arrependimento. Talvez por que, horas depois do crime, a ficha não tenha caído. Ou somente pela banalização da vida em família, do sentido da existência, a fragilidade, nesse caso, da consciência dos vínculos familiares.
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Ao delegado do caso, o autor dos disparos revela que o massacre familiar começou logo após o pai – o único sobrevivente – ter tomado o celular do adolescente e saído de casa.
A ação disparou o gatilho de uma revolta que já vinha acumulada, nas palavras dele, por “pressões, cobranças e punições” com surra de cinto.
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A contrariedade era por não poder conversar sempre com os amigos, usar o celular quando quisesse ou pelo castigo de realizar tarefas domésticas.
A justificativa é estarrecedora: “Eu estava sendo muito ameaçado. Tiraram meu celular várias vezes”.
A descrição da tragédia materializa imagens de uma cena macabra, fria, tenebrosa. Um filme de terror com roteiro miseravelmente real. Com um final que faz qualquer pai ou mãe dessa geração olhar no espelho e em volta e se perguntar: onde estamos errando?
*Pela preservação da imagem e da identidade do menor, o Blog não reproduz o conteúdo do áudio vazado do depoimento na Delegacia de Patos.
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Sobre o vazamento
A Polícia Civil da Paraíba, confirmou nesta segunda-feira (6) que o áudio vazado com o depoimento do adolescente suspeito de matar a mãe e o irmão e atirar contra o pai, é verdadeiro. Em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádios, o delegado André Rabelo, alegou que o vazamento ocorreu por engano.
De acordo com o delegado, a disseminação aconteceu após o delegado responsável pelo caso, Renato Leite, encaminhar, sem a intenção, o conteúdo para uma outra pessoa através de um aplicativo de mensagens.
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“De fato o flagrante foi gravado por ele. Em um momento, ao invés de mandar para um destinatário, mandou para outro e, infelizmente, isso aconteceu. Temos que ter muita cautela porque não houve dolo, não foi algo doloso”, explicou.
André Rabelo confirmou também que vai investigar o vazamento do conteúdo e que as partes responsáveis serão responsabilizadas. O delegado da Polícia Civil, no entanto, destacou que será considerado por parte da entidade o fato do erro não ter sido cometido de maneira intencional.
“Esse momento que a gente vive, de mídia, de redes sociais, que vocês conhecem tão bem, é tudo muito perigoso. Uma tecla a gente coloca para a pessoa errada e isso pode acontecer. Tudo deverá ser apurado e as responsabilizações virão. Houve um encaminhamento errôneo junto com outro material e aconteceu o vazamento.”, completou.
O caso
Um adolescente de 13 anos confessou ter matado a mãe, o irmão de sete anos e atirado contra o pai, nesse sábado (19), em Patos, Sertão paraibano. De acordo com o depoimento prestado pelo suspeito à Polícia Civil, o crime teria acontecido após ele ser proibido de jogar virtualmente e ser cobrado para tirar boas notas na escola.

O pai do menino, identificado como sendo o sargento Benedito, tinha saído de casa, mas antes tirou o celular do adolescente por conta do mau-desempenho escolar. Ele foi baleado pelo próprio filho quando chega em sua residência e segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. A previsão da equipe médica é de que em até 48 horas ele receba alta para a enfermaria. Há a possibilidade do sargento ficar paraplégico.
Fonte – MaisPB




