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O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte anunciou a venda de botijão de gás (unidades limitadas*) por R$ 40, o equivalente à metade do preço cobrado atualmente. A ação será realizada na manhã da sexta-feira (14), em frente à sede da Petrobras em Natal, no bairro de Cidade da Esperança. A iniciativa vem sendo realizada em outros estados com sucesso. O objetivo é explicar à população as razões da greve da categoria iniciada em 1º de fevereiro. O movimento já paralisou 91 unidades de 13 estados do país.
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A pauta local inclui entre as reivindicações a retomada dos investimentos da Petrobras para recuperar a produção e a capacidade de refino de petróleo e gás no Rio Grande do Norte. O Estado potiguar, que já foi o segundo maior produtor de petróleo no Brasil e teve pico de 110 mil barris por dia, hoje produz em torno de 36 mil.
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“Os petroleiros inauguram uma inédita reivindicação que é ampliar a produção das unidades da Petrobras”, afirma o coordenador geral do Sindipetro-RN, Ivis Corsino.
O movimento também luta para reverter em nível nacional o desmonte da estatal e as transferências de trabalhadores em todo Sistema Petrobrás.
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No Rio Grande do Norte, onde o setor respondeu, em 2018, por 45% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial e contribuiu com R$ 437 milhões em royalties para o Estado e 97 municípios, as mobilizações atingem o campo terrestre do Alto do Rodrigues, o polo industrial de Guamaré e a base administrativa de Mossoró. Segundo o Sindipetro-RN, diariamente estão sendo realizadas atividades para manter a categoria organizada, alertar a população sobre os prejuízos causados pela política de privatização da Petrobras e conquistar o apoio da sociedade potiguar à greve.
Entre as atividades realizadas nos últimos dias para mobilizar os trabalhadores e esclarecer a população estão assembleias, controle do fluxo de carros nas rodovias a exemplo da ação do dia 7 de fevereiro na estrada do óleo (que escoa parte da produção no Estado), formação de comissão de trabalho para avaliar a segurança das atividades e o atraso de embarque para atualização do quadro nacional.
Além da suspensão das demissões em massa e o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, os trabalhadores querem mudança na política de preços da Petrobras, que passou a acompanhar o valor internacional do barril do petróleo, e colocar freio na política econômica de privatização do governo de Jair Bolsonaro.
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Com informações do SindIpetro-RN