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Em nota divulgado nessa quarta-feira(13), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE/RN) reafirmou que as aulas presenciais na Rede Estadual só serão retomadas após a comunidade escolar ser vacinada em massa contra a Covid-19.
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A questão voltou à tona após o secretário estadual de educação, professor Getúlio Marques, conceder entrevista nessa quarta-feira (13) anunciando que o ano letivo de 2021 iniciará em 1º de fevereiro no formato híbrido. Ou seja, à distância e presencialmente.
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“Porém, o Sindicato relembra que a reabertura das escolas só acontecerá após os professores, funcionários e alunos serem imunizados coletivamente. Essa decisão foi tirada em assembleia virtual da categoria no dia 03 de dezembro de 2020. A ideia é proteger todos os que participam do processo educacional, sobretudo quando os números de casos e mortes pelo novo Coronavírus disparam pelo Brasil. Assim, as aulas deverão voltar apenas virtualmente, continuando assim até que todos sejam vacinados.
No entanto, o SINTE/RN avisa de antemão que chamará paralisações pela vida caso o Governo mantenha a posição de iniciar o ano letivo na forma híbrida antes da vacinação.
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A coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, disse que a deliberação vale para o Estado e os municípios: “Neste momento o diálogo é com o Governo, mas as decisões tomadas pela categoria e o SINTE/RN se estendem ao município do Natal e demais municípios do Estado”.
FORMAÇÃO E INSUMOS
Os professores da Rede Estadual apontam que 2020 foi um ano desafiador. Isto porque tiveram que dar aulas à distância repentinamente, embora muitos não fossem treinados para lecionar virtualmente e tampouco dispusessem dos equipamentos necessários. Por isso, consciente que 2021 também será de desafios, a categoria continua reivindicando da Secretaria Estadual de Educação (SEEC) uma formação sobre o uso de tecnologias e dispositivos voltados a oferta de aulas online.
Ao mesmo tempo exige da SEEC o preparo das escolas para quando do retorno presencial, mesmo após o início da imunização. Assim, cobram que o Estado garanta os insumos necessários para auxiliar na proteção aos professores, funcionários e alunos”, encerra nota.
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