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Saúde
Queda de cabelo tem afetado pacientes recuperados da covid-19; veja como tratar
A dermatologista Keline Jácome explica que a mesma inflamação que a Covid-19 causa no corpo atinge também o folículo piloso, estrutura que faz parte de cada fio de cabelo.

Publicado em 10/08/2021 09:09

Foto/Reprodução

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Se a queda capilar já era uma das principais queixas nos consultórios dermatológicos, a pandemia da Covid-19 tornou ainda mais frequentes os casos. Isto porque situações de infecção e alta inflamação estão comumente ligadas ao problema.

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Cientificamente chamada eflúvio telógeno, a queda capilar também se tornou mais frequente na pandemia como resultado do estresse fisiológico e até mental por que passa o organismo em contato com o vírus.

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A dermatologista Keline Jácome explica que a mesma inflamação que a Covid-19 causa no corpo atinge também o folículo piloso, estrutura que faz parte de cada fio de cabelo.

"Não é só a Covid-19 que leva à queda capilar, mas muitas infecções virais e bacterianas, perda nutricional importante, deficiência de vitamina D, processos pós-operatórios etc.", explica.

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"A queda capilar após um quadro infeccioso, vale ressaltar, não começa no momento da infecção, mas geralmente três meses depois", destaca a médica. "Não há como evitá-la, mas há como ajudar para um crescimento mais rápido do cabelo".

Uma vez percebido o aumento da queda, como fios caindo no travesseiro, no ralo do banheiro ou pela casa, é hora de procurar atendimento dermatológico. Somente assim é possível diagnosticar e até verificar se a queda tem mais de uma causa associada.

"É indispensável fazer uma investigação laboratorial, analisar a história clínica e realizar uma tricoscopia, procedimento com aparelho dermatoscópio para avaliar o couro cabeludo e a haste capilar", descreve Keline.

O segundo passo, de acordo com a dermatologista, é começar o tratamento ideal para cada caso, auxiliando tanto no crescimento quanto na qualidade do fio.

"Existem tratamentos tópicos com medicamentos aplicados diretamente no couro cabeludo, além de orais e injetáveis", diz.

"Outra alternativa que vem apresentando resultados muitos satisfatórios é o uso de LEDs, aparelhos que melhoram a circulação local e estimulam o crescimento, podendo ser associado aos protocolos na clínica à base de injetáveis". 

Keline lembra que, embora temporária, a queda capilar pós-Covid pode ser angustiante e interferir ainda mais na saúde física e mental dos pacientes. Por isso, o diagnóstico e tratamento são tão importantes. "Quanto mais rápida a recuperação, menos traumática", afirma.

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