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Do TNH1 - "Ele queria namorar, mas ela nunca quis. Ela só queria focar nos estudos". A declaração é de uma testemunha do crime bárbaro ocorrido no interior alagoano, em que mais uma jovem perdeu a vida por não corresponder a um homem que desejava uma relação amorosa.
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Dona Teresinha, tia de Alessandra Araújo, a adolescente de 15 anos morta a facadas por um menor de 17 anos, disse em entrevista ao repórter Alan Garcia, no programa Cidade Alerta Alagoas, da TV Pajuçara, que a sobrinha queria apenas estudar e não pensava em ter algo além da amizade com o adolescente que a matou.
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Alessandra Araújo foi assassinada brutalmente com golpes de arma branca no Povoado Mutuns, que fica entre as cidades de Junqueiro e Teotônio Vilela, nessa quarta-feira, 22.
O crime chocou a população alagoana e o suspeito já foi apreendido pela Polícia Civil. Depois de ser capturado, ele admitiu que praticou o delito, mas alegou estar em surto.
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De acordo com a tia da vítima, os dois moravam em casas próximas, na mesma rua, e costumavam voltar da escola juntos, na companhia de outros estudantes. "Eles sempre vinham juntos, mas nunca só os dois. Outros meninos também estudavam. e eles vinham juntos. Então ele sempre costumava vir com ela, depois ela entrava e ele seguia para a casa da avó dele", disse dona Teresinha.
Ainda segundo a mulher, Alessandra dizia que queria "ser alguém na vida" para poder ajudar a família. No quarto dela, havia um quadro onde ela costumava escrever com giz e colocar os estudos em dia. A jovem saía pouco da residência, apenas para ir num mercadinho ou para a escola.
Dona Teresinha afirmou ainda que a menina não teve chance de defesa e ainda tentou entrar em casa, já esfaqueada, porém não resistiu e caiu em frente ao imóvel da parente. "Ele furou ela ali e [Alessandra] caiu bem na porta da minha casa. A gente viu os pingos de sangue. Ela veio andando, mas não conseguiu chegar em casa e caiu ali", contou a tia ao apontar o local do crime.
O adolescente que esfaqueou e matou Alessandra deve passar 45 dias detido devido ao processo que corre na Justiça e pode, posteriormente, ser submetido a exames psicológicos.
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A jovem morava com a mãe e mais três irmãos, e, segundo a tia, deixa um vazio na família. "Todos nós morávamos próximos".
Mais sobre o caso: Menor de 17 anos mata adolescente de 15 a f@cadas por amor não correspondido no Nordeste