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Rio Grande do Norte
Sem acordo com o Governo do RN, PM entra em greve nesta segunda por reajuste de 60%
Governo do Estado apresentou, sem sucesso, outras propostas; confira

Publicado em 16/06/2019 19:03 - Atualizado em 16/06/2019 19:03

Foto/Divulgação

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Nesta segunda-feira, 17, bombeiros e policiais militares iniciam uma paralisação para reivindicar, entre outros pontos, um déficit salarial que chega a 60,48% – de acordo a categoria. Atualmente, de acordo com especialistas, o Estado não tem condições de atender esse reajuste. Por isso, o Governo do RN apresentou outras propostas para evitar a ‘greve’, mas sem sucesso.

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A última tentativa de acordo foi uma reunião na sexta-feira, 14,  entre os representantes dos militares e os secretários de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire; e de Administração, Virgínia Ferreira. De acordo com o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos, “tentamos de todas as formas, porém o Governo continua resistindo com a alegação da crise fiscal, mas que só existe para alguns setores”, expõe.

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Mas o que o Estado apresentou diante da impossibilidade de contornar um déficit de 60,48%?

O Governo apresentou a proposta de criação de um Grupo de Trabalho para reestruturação de carreiras da Polícia Militar visando, em um processo gradual, corrigir distorções com relação a outras carreiras da área da Segurança Pública. Atualmente, já existe equiparação de carreira entre policiais e bombeiros militares, mas há diferenças com relação à Polícia Civil. “Realmente precisamos acabar com as distorções. O Governo tem o compromisso técnico e político para trabalhar essa questão”, destacou a secretária Virgínia Ferreira.

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O secretário Aldemir Freire pontuou que o Governo do Estado, mesmo em estado de calamidade financeira, prioriza o pagamento da Polícia Militar e de todos os agentes de segurança pública do Rio Grande do Norte, quitando os salários integrais dentro do mês trabalhado e sempre na primeira data marcada pela equipe econômica.

“Estamos pagando a todos da segurança pública, ativos e inativos, em meados do mês. É um esforço grande para honrar o acordo, assim como para manter a Polícia na rua com o pagamento das diárias operacionais. São R$ 3 milhões por mês somente com diárias”, destacou o titular da Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan).

Freire ainda destacou o compromisso do Governo com a contratação de mil policiais militares, recentemente aprovados em concurso, e a montagem de um calendário para promoções de carreira. “O impacto dessa contratação será de R$ 40 milhões por ano. O Governo está priorizando áreas vitais e sabemos que é necessário também trabalhar com a recomposição salarial, dentro daquilo que temos condição e capacidade de fazer, e montar um calendário que encaminhe as promoções dos policiais e bombeiros”, completou o secretário.

Do Portal no Ar


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