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Internacional
Jornal sul-coreano diz que Coreia do Norte executou funcionários após fracasso da cúpula com os EUA
A publicação não identifica as outras pessoas que foram executadas.

Publicado em 01/06/2019 16:19

Ao fundo, Mike Pompeo cumprimenta Kim Yong Chol na Coreia do Norte Foto: Andrew Harnik / Reuters

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Coreia do Norte teria executado o enviado especial para os Estados Unidos após o fracasso, em fevereiro na cidade de Hanói, da segunda reunião entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, segundo a imprensa sul-coreana.

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O jornal Chosun Ilbo afirma que Kim Hyok Chol, que fez o trabalho preparatório antes da cúpula e viajou à capital vietnamita a bordo do trem privado de Kim, foi fuzilado por “trair o líder supremo por ter ficado ao lado dos EUA” antes da reunião.

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“Kim Hyok Chol foi executado em março no aeroporto de Mirim ao lado de quatro altos funcionários do Ministério das Relações Exteriores após uma investigação”, diz o jornal, que não especificou sua fonte. A publicação não identifica as outras pessoas que foram executadas.

Kim Hyok Chol era o equivalente ao emissário americano Stephen Biegun nas conversas preparatórias para a reunião de Hanói. O Ministério da Unificação sul-coreano, responsável pela relação entre as Coreias, se negou a fazer qualquer comentário sobre a informação do Chosun Ilbo.

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Enviados a campo de prisioneiros

O jornal afirma ainda que a intérprete de Kim, Shin Hye Yong, foi enviada para um campo de prisioneiros em consequência de um erro durante o encontro. Ela não teria traduzido a nova proposta de Kim quando Trump disse que não havia acordo e abandonou a mesa, indicou o Chosun Ilbo, com base em uma fonte diplomática.

Trump e Kim encerraram a reunião de Hanói antes do previsto, sem uma declaração conjunta, depois que não conseguiram alcançar um acordo sobre o desmantelamento dos programas nucleares de Pyongyang em troca da suspensão das sanções. Desde então, a Coreia do Norte aumentou a pressão com dois testes de mísseis de curto alcance.

Kim Yong Chol – dirigente do partido único da Coreia do Norte e o equivalente norte-coreano ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nas conversas sobre o tema nuclear – também teria sido enviado a um campo de trabalho, de acordo com o jornal.

Em abril, a comissão parlamentar sul-coreana de inteligência afirmou que Kim Yong Chol havia sido punido por sua gestão do encontro de Hanói, apesar da recente nomeação à frente da Comissão de Assuntos Estatais, o principal órgão do Estado, presidido por Kim Jong-un.

Em algumas ocasiões, as informações da imprensa sul-coreana sobre expurgos e execuções no Norte se revelaram falsas. Contudo, desta vez, as informações em questão foram publicadas depois que o Rodong Sinmun, jornal oficial da Coreia do Norte, advertiu que os funcionários que cometeram atos hostis ao partido ou antirrevolucionários enfrentariam o “julgamento severo da revolução”.

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