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O Ministério da Economia do governo de Jair Bolsonaro, comandado pelo economista Paulo Guedes, se posicionou a favor da extinção do benefício da meia-entrada para eventos culturais, como sessões de cinema e shows, em todo o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Existe atualmente uma consulta pública, aberta pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e disponível até o dia 13 de agosto, sobre a obrigatoriedade da “meia”, e os possíveis impactos de sua extinção. 

O ponto de partida para o debate são números da Ancine, que mostram que quase 80% de todos os ingressos de cinema vendidos no Brasil em 2019 tiveram o valor de meia-entrada.

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As informações têm base em dados coletados pelo Sistema de Controle de Bilheteria, que contabiliza cerca de 3 mil salas de cinema em todo o Brasil. 

Atualmente, a Ancine estima que cerca de 96,6 milhões de brasileiros, quase metade da população, se enquadra nas leis de benefício da meia-entrada do governo federal, isso descontando benefícios estaduais e municipais, que ampliam ainda mais a margem de beneficiados. 

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem do Estadão, o problema é que esse sistema gera um “ciclo vicioso”, que aumenta o valor do ingresso cheio, como um movimento dos exibidores para melhorar suas margens de lucro, tornando-o ainda menos atrativo para as pessoas que não pagam meia. Assim, sobe também o valor da meia, e o ciclo se repete.

Via Yahoo