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Investigações
Filha afirma que deputada Flordelis sabia de plano para matar pastor Anderson
Ela deu as declarações aos policiais no mesmo dia em que Lucas falou, em depoimento, que recebeu pedidos de Marzy para assassinar Anderson três meses antes da morte do pastor.

Publicado em 20/08/2019 12:07

Foto/Reprodução

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Do Extra - Uma das filhas adotivas da pastora e deputada federal Flordelis dos Santos de Souza confirmou, em depoimento à Polícia Civil em 24 de junho, que pediu a um dos irmãos, Lucas Cézar dos Santos, para matar o seu pai, o pastor Anderson do Carmo. Marzy Texeira da Silva também relatou que a mãe sabia de seu plano. Ela deu as declarações aos policiais no mesmo dia em que Lucas falou, em depoimento, que recebeu pedidos de Marzy para assassinar Anderson três meses antes da morte do pastor.

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Ainda seu depoimento, Marzy afirmou que, em conversa pelo WhatsApp, ofereceu a Lucas R$ 10 mil para matar o pastor. Ela contou que a quantia seria paga com dinheiro que furtaria da própria vítima. Marzy alega que Lucas aceitou o combinado e afirmou que pretendia assassinar Anderson dentro da casa da família, em Pendotiba, Niterói, onde ele acabou sendo executado.

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A filha adotiva de Flordelis afirma que discordou da ideia e pediu que o pastor fosse morto no caminho da igreja para casa, simulando um assalto. Marzy disse que no mesmo dia, viu que Anderson estava muito agitado, e disse ao irmão que por isso só conseguiria R$ 5 mil, mas que também pegaria três relógios da vítima. Marzy afirmou ainda que Lucas aceitou a sua proposta mas que horas depois de ambos terem conversado, ela se arrependeu e ligou para o irmão e pediu que ele não desse prosseguimento ao plano. Em seu depoimento, Lucas negou ter aceitado a proposta de Marzy para matar o pastor.

Marzy também disse, no depoimento, que contou à mãe sobre o seu plano para matar Anderson. Segundo ela, Flordelis disse apenas que não tinha dinheiro e alertou a filha para que não fizesse nada de que se arrependesse depois.

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Ainda de acordo com Marzy, o próprio pastor descobriu que estavam planejando sua morte e chamou um por um na família, inclusive ela própria. Nessa ocasião, Anderson disse que colocaria grampos em todos os telefones da casa, por isso Marzy decidiu comprar um chip para falar com a mãe. Ainda de acordo com o depoimento, Flordelis também usava um outro chip que tinha para falar com a filha. Marzy também alegou à polícia que Flordelis pediu à filha para apagar todas as conversas no WhatsApp nas quais foram feitos comentários sobre a morte do pastor.

Em seu depoimento, Marzy afirma ter planejado a morte de Anderson, pois estava com raiva do pai adotivo. Ela admite ter furtado R$ 5 mil na casa, de um dos irmãos, e afirma ter sofrido retaliações de Anderson. Além disso, alega ter ficado sabendo pela própria Flordelis de que o pastor havia tentado abusar sexualmente de uma das netas.

Marzy nunca foi formalmente adotada por Anderson e Flordelis, pois já era maior de idade quando passou a morar na residência do casal.

Lucas e o irmão, Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico apenas de Flordelis, já são réus pela morte do pastor Anderson. Eles foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima). De acordo com as investigações, Flávio atirou contra Anderson e Lucas ajudou o irmão a comprar a arma do crime. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo desmembrou o inquérito e continua investigando a participação de outras pessoas da família na morte, entre elas Flordelis.

Procurada, a assessoria de imprensa de Flordelis afirmou que não se pronunciará sobre o depoimento por orientação do advogado da pastora.


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