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Do OP9 - O homem apontado como mandante dos ataques contra torres de telefonia no Ceará foi transferido, nesta sexta-feira (27), para a Penitenciária Federal de Mossoró. Ednal Braz da Silva, de 46 anos, o Siciliano, é chefe e um dos fundadores da facção criminosa responsável pelos atuais ataques em Fortaleza.
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Ele foi identificado a partir de investigações coordenadas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE). Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) partiu rumo ao Recife, de onde o detento foi transportado para a unidade de segurança máxima.
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Siciliano, que é natural de Umbuzeiro, na Paraíba, se encontrava preso na Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro (PE). Ele integra uma lista de comando de um grupo criminoso em que figuravam outros nove homens com funções de chefia. Todos já foram presos pela Polícia Civil cearense, em ações distintas, desde o final de 2018.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Ceará, “o isolamento de chefes como Siciliano em unidades federais é uma medida utilizada com o objetivo de enfraquecer a atuação de grupos criminosos”.
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O líder de facção que ordenou ataques no Ceará foi identificado após investigações da Draco que subsidiaram os trabalhos policiais por trás da Operação Torre, divulgada na quinta-feira (26). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Ceará e em Pernambuco.
A operação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) e o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Siciliano está preso desde 2013 condenado por explosão de terminais eletrônicos de agências bancárias. Dentro de sua cela, foi encontrado um aparelho celular.
Relembre o caso
O ataque ordenado por Ednal Braz aconteceu dia 1º de abril, na cidade de Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. De acordo com as investigações, a explosão foi uma ação isolada que tem ligação com as duas ondas de ataques de facções criminosas em represália ao tratamento mais rígido adotado no interior dos presídios da região. O secretário de Administração Penitenciária do Ceará é Mauro Albuquerque, ex-secretário de Justiça do Rio Grande do Norte.
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