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Do G1 - A jovem Oberleide Rosario de Jesus, de 23 anos, que morreu após apresentar manchas roxas pelo corpo ao tomar medicação em um pronto socorro de Praia Grande, no litoral de São Paulo, teve um quadro de meningococcemia, de acordo com informações da prefeitura. A doença é ocasionada pela bactéria meningococo, que também causa meningite.
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Procurada pelo G1 nesta terça-feira (6), a Secretaria de Saúde Pública informou que a jovem teve hemorragia da glândula supra-renal, proveniente da doença meningococcemia. "A doença tem alta taxa de mortalidade e evolui de forma agressiva, comprometendo o funcionamento de órgãos vitais, fato que, infelizmente, ocorreu com a paciente", afirma, em nota.
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O município informa que a doença foi apontada pelo laudo do Serviço de Investigação de Óbito (SVO), porém, a Secretaria de Saúde do Estado, que é responsável pelo SVO, afirma que o documento não foi liberado oficialmente, já que ele foi solicitado no dia 1º de agosto e tem até 15 dias para ser liberado para os familiares.
Ainda de acordo com a prefeitura, a informação sobre a causa da morte foi obtida preliminarmente junto ao SVO. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado na Delegacia Sede da cidade e que aguarda a emissão do laudo definitivo para adotar as medidas cabíveis na investigação do caso.
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Caso de polícia
Segundo apurado pelo G1, a jovem é natural da cidade de Fátima, na Bahia, e havia se mudado para o litoral paulista há apenas cinco meses para morar com o esposo e buscar um emprego na região. Familiares de Oberleide questionaram o município por que a jovem morreu de forma repentina logo após a medicação e, ainda assim, a morte foi registrada como 'causa natural'.
O caso foi levado à polícia e a Delegacia Sede de Praia Grande solicitou exame ao SVO para verificar a causa da morte. "Estamos esperando a mãe dela viajar para ir para acompanhar tudo de perto", conta o carpinteiro Renilson Carvalho de Jesus, de 30 anos, tio da jovem.
Segundo a família, Oberleide apresentava dores no corpo e febre e, após a piora do quadro, os médicos disseram que ela precisaria ser levada com urgência a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A remoção, porém, não foi disponibilizada a tempo e ela não resistiu.