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Do Agora RN - A mãe que abandonou seu bebê de apenas 14 dias dentro de uma bolsa às margens da BR-101, na Grande Natal, no último dia 22, vai responder pelo crime infanticídio em liberdade após ter sido solta nesta terça-feira 1º.
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A prisão da mulher, que confessou o crime a Policia Civil, durou uma semana, visto que ela foi presa na terça-feira 25, no município de Goianinha, onde ela mora.
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Logo em seguida, foi encaminhada para Delegacia de Macaíba, onde prestou depoimento e revelou que abandonou o bebê ainda com vida.
“De acordo com a mulher, que possui duas filhas, a criança seria fruto de um relacionamento ocasional e, por ela não ter condições financeiras, não poderia ficar com o filho. Segundo a suspeita, ela teria abandonado o bebê em local de passagem, para que ele fosse encontrado por alguém. A mulher afirmou ainda estar arrependida de ter abandonado o filho e provocado sua morte”, relatou o delegado Cidórgeton Pinheiro.
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O caso
A detenção da mulher se deu no município de Goianinha. A ação ocorreu após o delegado ter solicitado à Justiça a prisão temporária da mulher. Ao ser ouvida na delegacia, ela confessou ter abandonado o bebê ainda com vida, no dia 22 de agosto, logo após receber alta do hospital onde permaneceu internada, na cidade de São José de Mipibu.
A criança nasceu no dia 10 de agosto.
De acordo com a mulher, que possui duas filhas, a criança seria fruto de um relacionamento ocasional e, por ela não ter condições financeiras, não poderia ficar com o filho. Segundo a suspeita, ela teria abandonado o bebê em local de passagem, para que ele fosse encontrado por alguém.
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A mulher afirmou ainda estar arrependida de ter abandonado o filho e provocado sua morte.
“A princípio, estamos diante de um crime de abandono de recém-nascido, que resultou na morte do bebê. No entanto, diligências e exames periciais serão necessários para esclarecer se a morte foi provocada diretamente pela mãe e se ela estava em estado puerperal, o que, caso constatado, faz com que a conduta se enquadre como crime de infanticídio”, explicou o delegado Cidorgeton Pinheiro, responsável pela investigação. Em ambos os casos, a pena pode variar entre 2 a 6 anos de detenção.