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O tiro que matou um policial militar durante uma ocorrência em Campina Grande partiu de uma submetralhadora que estava nas costas de um outro PM, conforme a delegada de Homicídios Nercília Dantas, que acompanha o caso. De acordo com a delegada, as primeiras investigações revelaram que a arma teria disparado sozinha enquanto os policiais tentavam conter um homem suspeito de desordem no bairro Monte Santo.
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Na manhã desta terça-feira (10), a delegada contou ao G1 que a arma que disparou e matou o cabo Emerson Thiago Soares de Lima, de 34 anos, era uma submetralhadora .40, que estava com munição engatilhada no momento da ação dos policiais, na manhã da segunda-feira (9).
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Conforme Nercília Dantas, o caso é tratado como um acidente de trabalho. “A gente ouviu várias testemunhas ontem [segunda-feira] e os depoimentos mostraram que essa arma que estava nas costas do policial é um modelo de arma que tem um histórico de disparar muito fácil, pesquisas apontam que já são vários incidentes ocorridos com esse modelo de arma”, explicou a delegada.
A delegada informou que, durante a ação no bairro Monte Santo, em nenhum momento os policiais precisaram utilizar as armas. “Em nenhum momento os policiais utilizaram armas para conter o homem que estava sendo imobilizado. A ação foi feita sem uso de força letal, apenas força física, quando os policiais tentavam conter o rapaz”, destacou.
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